É ouro! Malcom decide na prorrogação, Brasil vence a Espanha e conquista o bicampeonato olímpico
Em final emocionante em Yokohama, Seleção perde pênalti, sai na frente com Matheus Cunha, leva empate e sufoco no segundo tempo, mas conquista a segunda medalha dourada no fim
![](https://9a8dba45cd.clvaw-cdnwnd.com/f858492588c8bc338ad13f0f7ff7c9c2/200000488-1590315905/x94722405_tokyo-2020-olympicssoccer-footballmengold-medal-matchbrazil-v-spaininternati.jpg.pagespeed.ic.uhzWdkqQ5A.jpg?ph=9a8dba45cd)
É bi!
Yokohama é verde e amarela novamente. Mas desta vez com detalhes dourados. 19 anos após faturar o pentacampeonato mundial, o Brasil voltou à cidade japonesa para conquistar o bicampeonato olímpico. E foi sofrido, como já tinha sido diante da Alemanha, cinco anos atrás, na Rio-2016, mas desta vez sem a necessidade da disputa de penalidades. Diante da Espanha, o Brasil perdeu pênalti com Richarlison, conseguiu sair na frente do placar com Matheus Cunha, mas sofreu o empate de Oyarzabal e levou pressão no segundo tempo. Na prorrogação, porém, brilhou a estrela de Malcom, que deixou o banco para marcar o gol do título.
Quadro de medalhas
Esta foi a sétima medalha de ouro do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio até o momento, a 19ª no total. Com a vitória deste sábado, a Seleção masculina de futebol entrou para o grupo de bicampeãs olímpicas, que conta também com Uruguai (1924 e 1928) e Argentina (em 2008 e 2012). O time canarinho é o que mais conquistou medalhas na história dos Jogos: sete, sendo duas de ouro, três de prata e duas de bronze.
Iluminado
Autor do gol do título, Malcom por muito pouco não foi ao Japão. O Zenit, clube russo em que ele joga, não aceitou cedê-lo para as Olimpíadas. Porém, após lesão do volante Douglas Augusto, a Seleção voltou a tentar a liberação do jogador e obteve sucesso. O atacante se apresentou no dia 19 de julho, apenas três dias antes da estreia, e se tornou o heroi do ouro.
Fonte: Globo Esportes