Em nota, Luciano Leitoa diz que no momento não está discutindo candidatura e afirma que não existe desavenças e nem rompimento com Dinair Veloso; veja a nota

O ex-deputado e ex-prefeito Luciano Leitoa, entrou em contato com o portaldogalo.com.br, para se manifestar a respeito da matéria publicada na manhã deste domingo(02), no qual noticiou que o mesmo será candidato a deputado estadual em 2026, e que existe um rompimento dele com a ex-prefeita Dinair Veloso, que foi apoiada pelo mesmo nas eleições de 2024

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Segundo Luciano Leitoa, Sobre as especulações a respeito de uma possível candidatura, o mesmo diz deixar claro que esse é um tema que será discutido no momento certo, e que, hoje, o foco deve ser a cidade e seu futuro.

O ex-prefeito afirma que não existe desavenças e nem rompimento com a ex-prefeita Dinair Veloso, como tentam passar na cidade. "Vejo algumas pessoas tentando criar divisões onde não há. Nunca tive qualquer problema com minha companheira Dinair, com quem construí uma relação de amizade ao longo dos anos. Infelizmente, tanto na oposição quanto dentro do nosso próprio grupo, existem aqueles que tentam justificar suas mudanças de posição criando narrativas que não correspondem à realidade" diz Luciano Leitoa.

Leia a nota abaixo enviada pelo ex-deputado e ex-prefeito Luciano Leitoa, ao portaldogalo.com.br

Nota.

A política é, por natureza, imprevisível. No entanto, o que sempre se mantém constante é a tentativa de alguns em distorcer fatos para criar cenários que atendam a seus próprios interesses. A manipulação, a intriga e a conveniência são armas frequentes no jogo político, mas a verdade sempre prevalece para aqueles que têm princípios e não se deixam levar pelas circunstâncias.

As eleições de 2024 passaram, e a escolha da população foi soberana. Independentemente dos resultados, é preciso reconhecer que quem vence uma eleição é quem teve a maioria dos votos. E essa confiança deve ser tratada com respeito, não como uma moeda de troca.

Sobre as especulações a respeito de uma possível candidatura, quero deixar claro que esse é um tema que será discutido no momento certo. Hoje, o foco deve ser a cidade e seu futuro. Nosso grupo político deixou de conduzir os rumos do município, e agora cabe à nova gestão demonstrar se honrará os compromissos assumidos. Espero, sinceramente, que sim, pois política não pode ser um jogo de vaidades, mas sim um compromisso verdadeiro com aqueles que confiaram seu voto em um projeto.

Vejo algumas pessoas tentando criar divisões onde não há. Nunca tive qualquer problema com minha companheira Dinair, com quem construí uma relação de amizade ao longo dos anos. Infelizmente, tanto na oposição quanto dentro do nosso próprio grupo, existem aqueles que tentam justificar suas mudanças de posição criando narrativas que não correspondem à realidade. Mas eu sigo firme, pois não sou daqueles que moldam suas opiniões ao sabor das conveniências.

Sei que na política há quem mude de lado por interesse, mas esse nunca foi o meu caminho. Já fui oposição sem mandato, sem cargos e sem precisar abrir mão dos meus princípios. Meus valores, meu caráter e minhas convicções nunca estiveram à venda. Sei que oportunidades vêm e vão, que derrotas e vitórias fazem parte do processo, mas o que realmente define um político é sua postura diante dos desafios. Trocar a confiança das pessoas por vantagens passageiras pode até trazer ganhos imediatos, mas cobra um preço alto: a perda da credibilidade.

Nas últimas eleições, votei em Dinair e me empenhei para sua reeleição. Fiz tudo o que estava ao meu alcance porque acreditava no projeto. Agora, o que não posso fazer é simplesmente mudar de posição para me adaptar às novas circunstâncias. A política exige firmeza, e a lealdade não pode ser descartável. Sei que há quem precise se reinventar para sobreviver no meio político, mas também sei que não se brinca com a confiança de quase 40 mil eleitores que acreditaram nesse projeto.

As pessoas observam, analisam e sabem quem realmente honra seus compromissos. Para alguns, palavras como lealdade e gratidão já não têm mais significado. Mas para mim, elas continuam sendo os verdadeiros pilares de uma política séria e digna. Porque no fim das contas, cargos passam, mandatos acabam, mas o respeito e a história que construímos permanecem.

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